Especial “Histórias de Mãe”: Fernanda

Para celebrar o Dia das Mães, nada melhor do que compartilhar histórias reais e únicas sobre maternidade em suas mais variadas formas. Quem conta a primeira delas é a Fernanda, gerente de Recursos Humanos e mãe da Mariana e do João Pedro, que fala das suas descobertas ao equilibrar expectativas e frustrações em seu “melhor projeto de vida”. Confira a entrevista abaixo:
Quando você se descobriu mãe?
Quando peguei pela primeira vez minha filha no colo. A gente se sente um leão, a pessoa mais poderosa do mundo e, ao mesmo tempo, começa a ter que administrar as frustrações, pois nem tudo acontece como a gente pensa. Isso também é se perceber como mãe. É muito legal ver o quanto você impacta a vida do teu filho com aquilo que você tem de melhor.
Qual foi a sua maior transformação após seus filhos nascerem?
Eu sempre fui muito exigente comigo mesma. Quando minha filha nasceu, eu tinha todo um esquema na cabeça, mas, aos poucos, percebi que eu não viveria o que eu tinha idealizado. Fiquei um pouco mal, mas aprendi a lidar com as frustrações. Quando amadureci essa ideia, eu não me senti menos mãe porque coloquei na cabeça que eu seria a melhor naquilo que eu pudesse. E isso era suficiente.
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Como você concilia a maternidade com o seu trabalho?
Eu considero o meu trabalho muito importante, pois é um momento meu, onde converso sobre coisas diferentes e ocupo a minha cabeça. Se eu estivesse o dia inteiro vivendo a maternidade, talvez eu me cansasse da rotina, porque não é o glamour que às vezes pode parecer. Com dois filhos, não é apenas um esforço dobrado, mas multiplicado por dez: energia, paciência, tudo. Eu preciso me sentir inteira para ser inteiramente dos meus filhos quando estou com eles, e o meu trabalho me proporciona isso.
O que é chegar em casa e encontrar seus filhos te esperando?
Chegar em casa e ver os meus filhos, para mim, é me encontrar com meu melhor. Um dia minha filha estava doente, e eu fiquei fora o dia inteiro, viajando a trabalho. Quando abri a porta de casa, cansada do dia, ela se levantou, veio correndo em minha direção e a gente ficou conversando, brincando. Eu me esqueci do cansaço e me toquei que é com essas coisas que o coração se alimenta. Ser mãe é meu melhor projeto de vida, e chegar em casa é poder viver isso com eles, em nosso lugar.
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