Especial “Histórias de Mãe”: Marlene

A quarta e penúltima história desse especial em celebração ao Dia das Mães traz a história de mãe da Marlene, que, mesmo com a dificuldade por conta de sua deficiência visual, criou e educou as filhas Vanessa e Clélia. Hoje, Marlene aproveita a maternidade em dobro ao curtir seus momentos como avó. Confira a entrevista abaixo!
Qual foi o seu maior desafio ao criar suas filhas?
Costumo dizer que fui abençoada com a Vanessa, hoje com 36, e com a Clélia, de 35 anos. Apesar da dificuldade por conta da minha deficiência visual, sinto que tive uma vida normal de mãe, consegui cuidar muito bem delas com o apoio do meu marido também. A parte mais difícil foi quando elas eram bem pequenas, antes dos cinco, seis anos de idade.
Às vezes eu tinha dificuldade em perceber algum detalhe, como coisas que elas pegavam sem eu perceber porque eu não conseguia enxergar. Uma vez, a Clélia caiu de cima do guarda-roupa, se machucou, e eu tive que correr atrás de socorro sozinha. Foi um susto grande, mas tudo se resolveu. Eu também tive muito apoio das professoras delas da escolinha, e de todo mundo que convivia comigo e com elas.
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Como você se percebeu mãe?
Quando voltei do hospital com a minha primeira filha. Foi uma coisa sublime, uma felicidade que não consigo descrever, porque eu amava cuidar da minha bebê. Quando chegava a hora de amamentar, por exemplo, eu chegava perto da janela e ela ficava olhando a rua, se distraindo. Não tenho palavras para descrever esse momento, minha vida mudou a partir daquele instante.
E hoje como é sua relação com suas filhas, já crescidas e com filhos?
Quando elas saíram de casa, casadas, eu senti que a nossa relação ficou ainda mais próxima. Já faz 15 anos que a Vanessa saiu de casa, e faz 10 que a Clélia saiu. Ambas já tiveram filhos, meus quatro netos, que são outras bênçãos na minha vida. Eu digo que ser avó é ser mãe duas vezes. É um sentimento muito bom, sinto um amor sem tamanho.
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